quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ações para construir uma escola leitora - Gestão de Equipe

Para formar leitores, é preciso que o professor seja, ele mesmo, um leitor, certo? O que fazer, então, quando ele não lê? Na prática, o mesmo que se faz com os alunos: criar condições para que a literatura vire um hábito. Na UME Antônio Ortega Domingues, em Cubatão, a 55 quilômetros de São Paulo, os educadores começam as reuniões com uma leitura literária coletiva e uma discussão sobre as impressões de todos a respeito do texto lido. O objetivo é aproximar a equipe da boa literatura e oportunizar momentos para que esses profissionais ampliem seu repertório e se interessem em buscar outras leituras. Algumas ações podem ser contempladas num projeto institucional que preveja a montagem de um acervo literário específico para adultos, a produção de um mural com indicações na sala dos professores e a organização de círculos de leitura. Importante: os momentos de formação do professor leitor não eliminam a necessidade de capacitá-lo na didática da leitura - fundamental para ele poder ensinar os alunos a também se tornar leitores. 

6. Incentive os funcionários a ler 

Fazer com que o gosto pela leitura contamine toda a escola é um desafio que rende ótimos frutos. É essencial, portanto, incentivar os funcionários a frequentar o espaço destinado à leitura. Na EM Professor Luiz de Almeida Marins, em Sorocaba, a 99 quilômetros de São Paulo, todos têm uma carteirinha da biblioteca e é comum ver merendeiras e auxiliares de limpeza escolhendo exemplares para ler em casa. Também é importante convidar os funcionários para participar de momentos de leitura coletiva, em horários previamente acordados entre todos e em local aconchegante. "O ato de ler ainda é visto por muitos como uma experiência solitária. Mas não deve ser assim. A leitura em conjunto estimula o prazer e a familiaridade com os textos", destaca Camila Teixeira, da Comunidade Educativa Cedac. Ações como essa ajudam a despertar no pessoal da equipe de apoio a vontade de se tornar um contador de histórias, por exemplo. Nesse caso, cabe a você, gestor, abrir espaço para que a atividade aconteça (sem tirar dos professores a responsabilidade de ler para as turmas).


fonte revistaescola

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