quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Réveillon

Como funciona o réveillon

Feliz Ano Novo. Buon Anno. Heureuse Nouvelle Année. Happy New Year. São universais as formas de desejar felicidade na passagem do ano, refletindo a importância dessa comemoração em todas as culturas que têm calendários anuais. As festas de Ano Novo, também conhecidas como Réveillon – do francês réveiller ou “despertar” –, celebram o fim de um ciclo e início de outro e não pertencem a cultos específicos ou a determinado povo.

As comemorações de ano novo são repletas de rituais, promessas, fogos de artifícios e gritos de alegria em quase todo o mundo. Celebrar a festa com muitos abraços ou vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada também são tradições tão consagradas quanto o próprio Réveillon – essencialmente o momento de despedida do ano velho e entrada no novo.

A história da comemoração ocidental associa-se diretamente ao calendário romano, quando Júlio César decretou o 1º de janeiro como o Dia do Ano Novo em 46 a.C. O nome do mês derivado do deus Jano, que tinha uma face voltada para frente e outra para trás, empresta ainda mais significado à data. E embora as comemorações de hoje variem de uma cultura para outra, podendo ser festejadas em diferentes datas, é com base na civilização romana que contamos os dias, meses e anos.

O conceito de mês vem da Lua, cujos ciclos somam 29,5 dias e permitem dividir o ano em partes. A partir daí, em 738 a.C, os romanos criam um calendário de dez meses (Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quintilis, Sextilis, September, October, November e December; os nomes Quintilis até December vêm de cinco, seis, sete, oito, nove e dez). Januarius e Februarius foram mais tarde acrescentados para os 60 dias que restavam sem explicação. E somente em 46 a.C, Julio César decreta de fato o ano de 12 meses, com 30 ou 31 dias, exceto Februarius com 29. O mês Quintilis vira Julios, em honra ao imperador, e Sextilis é renomeado para homenagear Augustus.

A criação do conceito de ano remonta há muito mais tempo e à habilidade do homem em prever as estações, sendo na verdade, o período em que elas se repetem. Na astronomia, esse período é definido como a quantidade de tempo que a Terra leva para dar um giro ao redor do sol, ou aproximadamente 365 dias.

Com inúmeros calendários, a humanidade cria solenidades específicas para marcar a passagem do tempo, da mesma forma que não existem regras únicas para celebrar o Réveillon. Do antigo costume da Escócia em pisar no terreno vizinho no ano novo, passando ao grandioso espetáculo de fogos de artifício em Copacabana, Rio de Janeiro, até a tradição de comer lentilhas nessa festa na Espanha, é a variedade de rituais que unifica essa festa universal, como se verá a seguir em “Tradições”.


fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br 

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