terça-feira, 2 de junho de 2009

Hino Nacional volta a ser obrigatório em escolas municipais do Rio


por Isabela Bastos

RIO - A execução do hino nacional brasileiro volta, a partir de hoje 27/05 , a ser obrigatório nas escolas públicas municipais do Rio. Resolução publicada nesta quarta-feira pela Secretaria municipal de Educação (SME) determina que o hino seja tocado às segundas-feiras, sempre no horário de entrada dos alunos. No texto da resolução, a secretária Cláudia Costim justifica a necessidade de "resgatar e despertar no aluno valores cívicos que, certamente, contribuirão na formação de sua cidadania". Além do hino nacional, a solenidade terá ainda que promover o hasteamento das bandeiras nacional, do Estado e do município do Rio.

fonte: http://moglobo.globo.com

Matéria do Blog janeiro 2009


Será que ficou fora de moda cantar o hino nacional?




Será que ficou fora de moda cantar o hino nacional? Ou será que ele tem uma letra difícil de ser compreendida e memorizada? O desinteresse por um dos mais importantes símbolos nacionais pode ser observado na manifestação mais popular do país: o futebol. Na hora da execução do hino, a sensação é que muitos jogadores apenas movem os lábios e outros nem ousam fingir que sabem a letra. Enquanto isso, boa parte da torcida sequer presta atenção, canta outra coisa ou simplesmente conversa. Mas isso nem sempre foi assim.

hino nacional
© istockphoto.com / Duncan Walker

O hino nacional foi um dos símbolos usados na formação da identidade brasileira. Sua parte musical já existia e era tocada, por exemplo, durante a Guerra do Paraguai (1864-1870) para motivar os cerca de 80 mil combatentes brasileiros que participaram da campanha. A música composta entre 1822 e 1823 por Francisco Manuel da Silva chamava-se “Marcha Triunfal” e celebrava a Independência do país. Antes de chegar à versão atual, ele teve duas letras diferentes durante o Império. De lá até o período da ditadura militar (1964-1985), o hino foi, ou por conta de um genuíno sentimento nacionalista ou em função da imposição oficial, tratado como algo “sagrado” e saber sua letra e como se portar durante sua execução era uma obrigação patriótica.

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