Hoje, alia-se à eterna falta de tempo de pais e outros adultos próximos das crianças a conveniência das modernas e sofisticadas técnicas eletrônicas para entreter a meninada. Especialmente nos grandes centros urbanos, o contar histórias vem sendo muitas vezes substituído pela televisão e pelo computador.
O que contribui, em última análise, para a diminuição de vínculos entre pais e filhos e até mesmo entre as crianças. A representação da imagem mental, que acontece quando a criança ouve uma história, é um instrumento poderoso no desenvolvimento do seu pensamento. E os pequenos estão, nesses momentos, recebendo novos elementos para facilitar sua socialização e oralidade, diz a professora e doutora Maria Angela Barbato Carneiro, da Faculdade de Educação da PUC/SP.
Poucas regras
Não existe hora certa para contar uma história. A oportunidade e o interesse da criança é que mandam. E vale quase tudo, levando-se em conta a curiosidade inesgotável dos pequenos. "Temos os mais diversos portadores de texto para fazer isso", afirma Maria Ângela. Ela cita não só textos e imagens gráficas, mas aponta também a fotografia, a poesia, a música e, por que não, até a padronagem de um tecido.Ela observa, porém, que deve-se atentar para a idade da criança e sua capacidade de concentração na escolha da história certa. Para os menores, o ideal é propor histórias curtas, com muitas imagens. A imitação de sons e vozes diferentes, gestos e movimentos também são muito importantes, porque vão permitir uma interação maior.
O ganho de vocabulário acontece sempre, assim como o estímulo que a descoberta e a aventura das histórias representa na formação de futuros leitores. O "conta outra vez" – demanda quase automática ao fim da história –, explica a professora, é uma forma da criança buscar segurança. E o estímulo deve começar cedo, quanto antes, melhor.
Se a história for contada pelo papai ou pela mamãe, melhor ainda. "Isso faz a relação pai e filho ficar mais rica, a troca afetiva é maior."
Então, é colocar a imaginação para funcionar e apostar no bom e velho conhecido "Era uma vez..."
Fonte
http://www.pucsp.br/educacao/brinquedoteca/main.swf
Vamos aproveitar e contar algumas histórias de Natal
A árvore de Natal
A árvore de Natal tem origens na Alemanha e considerada a verdadeira alma do Natal. Há muito, acredita-se que Martinho Lutero deu início à tradição, quando, em uma noite de véspera de Natal, trouxe uma sempre-viva para o berçário de sua filha, para que ela pudesse desfrutar da natureza sem sair à rua, por causa do inverno rigoroso.
A primeira aparição de um Tannenbaum (termo em alemão para o pinheiro de Natal) foi registrada na Alemanha muito após a morte de Lutero. Em 1605, na cidade de Estrasburgo, atualmente na França, um cronista escreveu: “Em tempo de Natal, eles colocam pinheiros em suas casas”. Mas o mais provável é que o costume seja de 1550, época em que as primeiras canções referindo-se aos pinheiros de Natal já circulavam.
Um Natal alemão sem pinheiro é impensável, e as luzes e velas que o adornam são parte essencial dessa festividade na Alemanha. Todas as famílias preservam o hábito de ter um pinheiro em casa, mesmo vivendo fora de seu país. Eles também têm o hábito de decorar locais públicos, como mercados e praças, com grandes pinheiros.
As bolas que se penduram na árvore de Natal também são uma invenção alemã e hoje em dia são indispensáveis na decoração natalina. Tradicionalmente feitas de vidro, as bolas de enfeite estão presentes em árvores de Natal de todos os lugares do mundo. Sua invenção é atribuída a um vidreiro alemão da região da Turíngia, em 1847.
Por não ter dinheiro para adquirir enfeites à época mais caros, como nozes, maçãs e doces, o vidreiro decidiu soprar bolinhas de vidro para enfeitar sua árvore de Natal. Outros vidreiros gostaram da invenção e passaram a produzir os mesmos enfeites, que logo se popularizaram e, hoje em dia, enfeitam árvores de Natal de todos os cantos do mundo.
http://www.brasilia.diplo.de/Vertretung/brasilia/pt/aktuell/Weihnachten/Baum_20_26_20Kugel.html
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